O rei Salman da Arábia Saudita aprovou um decreto permitindo que as mulheres dirijam pela primeira vez na história do país, para alegria de ativistas.
No entanto, o reino ainda restringe a liberdade das mulheres de várias outras formas.
As sauditas vivem sob tutela de um guardião que precisa dar permissão para elas trabalharem, ter acesso ao plano de saúde e interagir com homens fora do círculo familiar.
Desde abrir conta em um banco até acessar serviços de saúde e conversar com homens fora da família, as sauditas precisam da autorização masculina para realizar muitas atividades cotidianas.
Esse sistema de tutela foi duramente criticado por organizações como a ONG Human Rights Watch, que comparou o estado legal das mulheres com o dos menores de idade, já que "não podem tomar decisões chave para seu futuro por si mesmas".
(Conteúdo BBC)