* Mariana pode virar desastre mais fatal da gigante BHP, que enfrenta outras polêmicas internacionais
11 de Novembro de 2015
Leia a reportagem completa em BBC Brasil.
O trágico episódio em Mariana (MG) está longe de ser a primeira grande crise a manchar a imagem da anglo-australiana BHP Billiton – a maior mineradora do mundo em valor de mercado em 2014 e uma das sócias da Samarco junto com a Vale –, mas pode se tornar o episódio mais fatal em um empreendimento da empresa até hoje.
A BHP Billiton é dona de 50% da Samarco ao lado da Vale, que detém a outra metade da mineradora. A gigante de commodities, que teve lucro de $ 13,8 bilhões no ano passado, chegou ao Brasil em 1984, quando adquiriu a Utah International Inc. e assumiu a participação que tinha da Samarco com a Vale.
De acordo com a BHP, o acidente com maior número de mortes em projetos da empresa havia sido em 1979, quando uma explosão de gás na mina de carvão Appin, na Austrália, matou 14 pessoas. Novas explosões de gás em minas de carvão na cidade australiana de Moura mataram 12 pessoas em 1986, e outras 11 em 1994.
Em meio a questionamentos sobre as causas do acidente e especulação sobre se houve negligência das empresas responsáveis, o presidente-executivo da empresa, Andrew Mackenzie, e o diretor de negócios de minério de ferro, Jimmy Wilson, vieram ao Brasil para avaliar a extensão da tragédia.
Os executivos visitaram o complexo de barragens e, nesta quarta-feira, falaram com a imprensa pela primeira vez em uma coletiva na sede da Samarco, em Mariana, ao lado do presidente da Vale, Murilo Ferreira.
Mackenzie anunciou a criação de um fundo de emergência com a Vale para capitanear o esforço de reconstrução na região e ajudar as famílias e comunidades afetadas. Ele disse que a empresa está "100% comprometida" a prestar apoio no longo prazo.
25 mil piscinas olímpicas de lama:
Na quinta-feira passada, o rompimento das barragens do Fundão e de Santarém liberou o equivalente a quase 25 mil piscinas olímpicas de uma mistura de resíduos de minério de ferro, água e lama na região, deixando um rastro de destruição e causando prejuízos que alcançam o Espírito Santo.
Além da pressão para esclarecer as causas do acidente, a Samarco – bem como a Vale a BHP – tem sido questionada sobre a falta de um sistema de alarme sonoro para alertar moradores de Bento Rodrigues sobre o mar de lama que se aproximava.
Há críticas também à falta de ação para reduzir o impacto nos dias posteriores, alertando moradores de outras comunidades atingidas – como Barra Longa, a 60 quilômetros de distância, alagada com a lama no meio da noite após o acidente apesar de moradores terem sido assegurados de que ali o leito do rio cheio de lama não iria subir.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
#barragensdeMariana: O Rio Doce antes e depois da enxurrada de lama
* A expedição da BBC Brasil pelo rio Doce em 11 imagens
Reportagem rodou 560 km em quatro dias, passando por seis cidades em MG e ES, para registrar prejuizos gerados por rompimento de barragem em Mariana, no interior mineiro.
A BBC Brasil percorreu o rio Doce de Colatina (ES) a Governador Valadares (MG) - um trajeto de cerca 220 km - para ver os estragos provocados pela lama que vazou de uma barragem de contenção de minérios em Mariana e atingiu o rio.
Pelo caminho encontramos paisagens lindas - prestes a ser profundamente modificadas, para não dizer destruídas - e locais e comunidades já extremamente prejudicados pela tragédia ambiental.
Também presenciamos os preparativos das cidades do Espírito Santo que começam agora a receber a lama e sofrer com a escassez de água potável.
Confira neste vídeo a jornada de nossa reportagem e veja a diferença entre as áreas intactas e afetadas pela lama da Samarco.
Reportagem rodou 560 km em quatro dias, passando por seis cidades em MG e ES, para registrar prejuizos gerados por rompimento de barragem em Mariana, no interior mineiro.
A BBC Brasil percorreu o rio Doce de Colatina (ES) a Governador Valadares (MG) - um trajeto de cerca 220 km - para ver os estragos provocados pela lama que vazou de uma barragem de contenção de minérios em Mariana e atingiu o rio.
Pelo caminho encontramos paisagens lindas - prestes a ser profundamente modificadas, para não dizer destruídas - e locais e comunidades já extremamente prejudicados pela tragédia ambiental.
Também presenciamos os preparativos das cidades do Espírito Santo que começam agora a receber a lama e sofrer com a escassez de água potável.
Confira neste vídeo a jornada de nossa reportagem e veja a diferença entre as áreas intactas e afetadas pela lama da Samarco.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
#barragensdeMariana: Samarco tem 24 horas para impedir que lama de barragens chegue ao mar
Acesse o link(*) do Twitter Moments, onde várias reportagens e imagens são postadas e atualizadas.
* Samarco tem 24 horas para barrar lama
Justiça Federal no Espírito Santo determinou que a mineradora impeça a chegada dos rejeitos ao mar. Caso não cumpra a ordem, a multa será de R$ 10 mil por dia.
* Samarco tem 24 horas para barrar lama
Justiça Federal no Espírito Santo determinou que a mineradora impeça a chegada dos rejeitos ao mar. Caso não cumpra a ordem, a multa será de R$ 10 mil por dia.
Centros para diagnóstico e tratamento de malária | Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Malária (CGPNCM) - Disque Saúde 136: Ouvidoria Geral do SUS.
Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios Bloco G
Brasília-DF / CEP: 70058-900
Telefone: (61) 3315-2425
Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Malária (CGPNCM)
Ministério da Saúde – Unidade VI - Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A, Ed. Principal, 6º andar
Brasília/DF, 70.304-000
Telefone: (61) 3213-8083
* Centros para diagnóstico e tratamento de malária:
Tendo em vista a ocorrência de uma alta letalidade na área não endêmica do Brasil, é fundamental que os profissionais de saúde fiquem atentos aos pacientes procedentes das áreas endêmicas de transmissão da malária que apresentam sintomatologia clínica sugestiva da doença. Muitas vezes, esses pacientes sofrem com diagnóstico tardio pela não suspeita inicial de malária, o que pode ocasionar o agravamento do quadro ou óbito.
ACRE (AC)
Nome da Instituição: Secretaria Estadual de Saúde
Setor Responsável: Divisão de Endemias do Acre
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 1.446 – Bosque – Rio Branco/AC – 69908-650
Telefone: (68) 3222-4978 / 3224-7019
ALAGOAS (AL)
Nome da Instituição: Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA)
Setor Responsável: Pronto Atendimento
Endereço: Rua Cônego Fernando Lira, s/n – Trapiche da Barra – Maceió/AL – 57017-420
Telefone: (82) 3315-3204 / 3315-3203
Email: nve_heha@saude.al.gov.br
AMAZONAS (AM)
Nome da Instituição: Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD)
Setor Responsável: Gerência de Malária
Endereço: Av. Pedro Teixeira, 25 – Dom Pedro – Manaus/AM – 69040-000
Telefone: (92) 2127-3431 / 2127-3443
BAHIA (BA)
Nome da Instituição: Hospital Couto Maia (HCM)
Setor Responsável: Pronto Atendimento do HCM
Endereço: Rua Rio São Francisco, s/n – Monte Serrat – Salvador/BA – 40425-060
Telefone: (71) 3316-3084
CEARÁ (CE)
Nome da Instituição: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará / Hospital São José – HSJ (Doenças Infecciosas)
Setor Responsável: Urgência
Endereço: Rua Nestor Barbosa, 315 – Parquelândia – Fortaleza/CE – 60455-610
Telefone: (85) 3101-2352 / 3101-2323 / 3101-2319
DISTRITO FEDERAL (DF)
Nome da Instituição: Subsecretaria de Vigilância à Saúde/Secretaria de Estado de Saúde do DF
Setor Responsável: Núcleo de Controle de Endemias
Endereço: hospitais regionais e as UPA, ou entrar em contato com a equipe volante que atende os casos suspeitos de malária.
Telefone: (61) 9249-0000 / 9668-2512
ESPÍRITO SANTO (ES)
Nome da Instituição: Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM) (centro de referência em malária do viajante)
Setor Responsável: Ambulatório de doenças infecciosas e parasitárias (DIP)
Endereço: Avenida Marechal Campos, 1355, Ambulatório de DIP (casa 5, fundos) – Santos Dumont – Vitória/ES – 29043-900
Telefone: (27) 3335-7188 Telefax: (27) 3335-7406
Nome da Instituição: Laboratório Central de Saúde Publica do ES (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável: Setor de malária
Endereço: Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira – Vitória/ES –29050-625.
Telefone: (27) 3636-8388/ 3636-8393
Email: lacen.malaria@saude.es.gov.br
Nome da Instituição: Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde de Colatina
Setor Responsável: Laboratório de malária do CCZ (unidade de referência para diagnóstico)
Endereço: Estrada Colatina-Barbados, 1055 – Barbados – Colatina/ES –29700-000.
Telefone: (27) 3721-1681/ 3721-1978
Email: prefeitura@colatina.es.gov.br; cczcolatina@ig.com.br
Nome da Instituição: Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde de Linhares
Setor Responsável: Laboratório do CCZ (unidade de referência para diagnóstico)
Endereço: Avenida Álvaro Garcia Durão, 299 – Três Barras – Linhares/ES – 29901-035
Telefone: (27) 3371-1480/ 3371-4098
Email: zoonose@linhares.es.gov.br
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Barra de São Francisco
Setor Responsável: Laboratório de malária (unidade de referência para diagnóstico)
Endereço: Rua Coronel Djalma Borges, s/n – Centro – Barra de São Francisco/ES – 29800-000
Telefone: (27) 3756-7478
Email: henrriquegoulart@hotmail.com
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz
Setor Responsável: Laboratório do CCZ (unidade de referência para diagnóstico)
Endereço: Rua Projetada, s/n – Vila Nova – Aracruz/ES
Telefone: (27) 3296-1365
Email: semsa.ccz@aracruz.es.gov.br
GOIÁS (GO)
Nome da Instituição: Hospital de Doenças Tropicais (unidade de referência para tratamento)
Setor Responsável:
Endereço: Av. Contorno Q Área, 3556 km 1 lt 1 – Jardim Bela Vista – Goiânia/GO – 74000-000
Telefone: (62) 3201-3673 / 3201-3674
Nome da Instituição: LACEN/GO - Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável: Imunoparasitárias
Endereço: Av. Contorno, 3556 – Jardim Bela Vista – Goiânia/GO – 74853-120
Telefone: (62) 3201-9669
MARANHÃO (MA)
Nome da Instituição: Hospital Universitário “Pres. Dutra” – UFMA
Setor Responsável: Clínica Médica
Endereço: Rua Barão de Itapary, 227 – Centro – São Luis/MA – 65020-070
Telefone: (98) 3219-1002 / 3219-1003
MATO GROSSO (MT)
Nome da Instituição: Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM)
Setor Responsável: Ambulatório de Infectologia
Endereço: Rua Dr. Luiz Phelipe Pereira Leite, s/n – Alvorada – Cuiabá/MT – 78060-900
Telefone: (65) 3615-7253
MATO GROSSO DO SUL (MS)
Nome da Instituição: Secretaria de Estado de Saúde
Setor Responsável: Laboratório Central de Mato Grosso do Sul – LACEN
Endereço: Rua Filinto Muller, 1660 – Vila Ipiranga – 79074-460
Telefone:
MINAS GERAIS (MG)
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Alto Caparaó
Setor Responsável:
Endereço: Avenida Pico Bandeira, 1199 – Centro – Alto Caparaó/MG – 36836-000
Telefone: (32) 3747-2627 / 3747-2621
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Araguari
Setor Responsável:
Endereço: Rua Dr. Afrânio, 163, sala 15 – Centro – Araguari/MG – 38440-072
Telefone: (34) 3690-3101 / 3690-1906
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Arinos – PSF Primavera
Setor Responsável:
Endereço: Rua Sant' Clair, 20 – Primavera II – Arinos/MG – 38680-000
Telefone: (38) 3635-2511
Nome da Instituição: Faculdade de Medicina (UFMG)
Setor Responsável: Pronto Atendimento do Hospital das Clínicas/UFMG
Endereço: Av. Profº. Alfredo Balena, 190, Sala 139 - Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG – 30130-100
Telefone: (31) 3226-6269
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Buritis
Setor Responsável:
Endereço: Rua Paraná, 496, Centro – Buritis/MG – 38660-000
Telefone: (38) 3671-1139
Nome da Instituição: Laboratório Regional da Gerência Regional de Saúde de Diamantina
Setor Responsável:
Endereço: Praça da Alvorada, s/n – Bairro Polivalente – Diamantina/MG – 39100-00
Telefone: (38) 3531-1265
Nome da Instituição: Hospital Municipal de Governador Valadares
Setor Responsável:
Endereço: Rua Teófilo Otoni, 361 – Centro – Governador Valadares/MG – 35020-600
Telefone: (33) 3271-7231
Nome da Instituição: Hospital Municipal Eliane Martins
Setor Responsável:
Endereço: Av. Felipe dos Santos, 123 – Cidade Nobre – Ipatinga/MG – 35162-369
Telefone: (31) 3828-5651 / 3829-8724
Nome da Instituição: Hospital Filantrópico Márcio Cunha
Setor Responsável:
Endereço: Av. Engenheiro Kiyoshi Tsunawaki, 41 – Cariru – Ipatinga/MG – 35160-158
Telefone: (31) 3829-9272
Nome da Instituição: Policlínica Municipal de Itabira
Setor Responsável:
Endereço: Rua Luiz Ventura, 75 – Vila Piedade – Itabira/MG – 35900-205
Telefone: (31) 3839-2289
Nome da Instituição: Unidade Mista de Saúde
Setor Responsável:
Endereço: Av. 45, 164, Elândia – Ituiutaba/MG – 38304-244
Telefone: (34) 3268-7555
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de João Pinheiro
Setor Responsável:
Endereço: Rua Vicente Antônio de Souza, 705 – João Pinheiro/MG -
Telefone: (38) 3561-2799
Nome da Instituição: Laboratório Macrorregional de Saúde Pública de Juiz de Fora
Setor Responsável:
Endereço: Avenida dos Andradas, nº 222, 3º andar, Palácio da Saúde – Centro – Juiz de Fora/MG – 36100-000
Telefone: (32) 3257 8846 / 3257-8800
Nome da Instituição: Laboratório Macrorregional de Montes Claros
Setor Responsável:
Endereço: Av. Carlos Ferrante, 435 – Edgar Pereira – Montes Claros/MG – 39400-177
Telefone: (38) 3222-3311 / 3221-5055
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Mutum
Setor Responsável:
Endereço: Rua Dr. João Luiz Alves, 102 – Mutum/MG – 36955-000
Telefone: (33) 3312-1836 / 3312-1278
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Paracatu
Setor Responsável:
Endereço: Rua Dom Serafim,16 – Arraial da Angola – Paracatu/MG – 38600-000
Telefone: (38) 3671-1139
Nome da Instituição: Hospital Regional Antônio Dias
Setor Responsável:
Endereço: Rua José Reis, s/n – Centro – Patos de Minas/MG – 38700-180
Telefone: (34) 3818-6000
Nome da Instituição: Laboratório Macrorregional de Pouso Alegre
Setor Responsável:
Endereço: Rua Amilton Pereira Machado, 41 – Fátima III – Pouso Alegre/MG – 37550-000
Telefone: (35) 3423-1592
Nome da Instituição: Secretaria Regional de Saúde/Secretaria Estadual de Saúde de Teófilo Otoni
Setor Responsável:
Endereço: Rua Engenheiro Celso, 91 – Centro – Teófilo Otoni/MG
Telefone: (33) 3522-4912
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Simonésia
Setor Responsável:
Endereço: Rua Coronel Ardelino de Carvalho, 80 – Centro – Simonésia/MG – 36930-000
Telefone: (33) 3336-1458
Nome da Instituição: Laboratório Macrorregional de Uberaba
Setor Responsável:
Endereço: Av. Saudade, 1346 – Mercês – Uberaba/MG – 38061-000
Telefone: (34) 3312-1110 / 3321-5622
Nome da Instituição: Faculdade Federal de Medicina do Triângulo Mineiro
Setor Responsável:
Endereço: Avenida Getúlio Guaritá, s/n – Abadia – Uberaba/MG - 38025-440
Telefone: (34) 3318-5864
Nome da Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia
Setor Responsável: Centro de Controle de Zoonoses
Endereço: Av. Alexandrino Alves Vieira, 1.423 – Liberdade – Uberlândia/MG – 38401-240
Telefone: (34) 3213-1470 / 3213-1418
Nome da Instituição: GRS Unaí
Setor Responsável:
Endereço: Av. Gov. Valadares, 1634 – Centro – Unaí/MG – 38610-000
Telefone: (38) 3677-932 / 3677-9308
Nome da Instituição: Superintendência Regional de Saúde de Varginha
Setor Responsável:
Endereço: Rua Manuel Diniz, 145 – Industrial JK – Varginha/MG – 37062-480
Telefone: (35) 3219-2300
PARÁ (PA)
Nome da Instituição: Instituto Evandro Chagas
Setor Responsável: Setor de Saúde do Trabalhador
Endereço: Av. Almirante Barroso, 492 – Marco – Belém/PA – 66090-000
Telefone: (91) 3217-3166
PARAÍBA (PB)
Nome da Instituição: Hospital Universitário Lauro Wanderley (UFPB)
Setor Responsável: Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias – DIC
Endereço: Campus I, Cidade Universitária – João Pessoa/PB – 58059-900
Telefone: (83) 3216-7058
PARANÁ (PR)
Nome da Instituição: UPA Albert Sabin
Setor Responsável:
Endereço: Rua Carlos Klemtz, 1883 – Fazendinha – Curitiba/PR – 81320-000
Telefone: (41) 3314-5112 / 3314-5111
Nome da Instituição: UPA Campo Comprido
Setor Responsável:
Endereço: Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, 3495 – Campo Comprido – Curitiba/PR – 81210-000
Telefone: (41) 3373-1332
Nome da Instituição: Hospital Municipal de Foz do Iguaçu
Setor Responsável:
Endereço: Rua Adoniran Barbosa, 370 – Jardim Central – Foz do Iguaçu/PR – 85864-380
Telefone: (45) 3521-1951
PERNAMBUCO (PE)
Nome da Instituição: Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Setor Responsável: Setor de Infectologia
Endereço: Rua Arnóbio Marques, 310 – Santo Amaro – Recife/PE – 50100-130
Telefone: (81) 3184-1200 / 3184-1319
PIAUÍ (PI)
Nome da Instituição: Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela
Setor Responsável: Setor de Epidemiologia
Endereço: Rua Gov. Raimundo Arthur de Vasconcelos, 151, em frente à Dermatologia do HGV – Centro /Sul – Teresina/PI – 64001-150
Telefone: (86) 3222-4377
RIO GRANDE DO NORTE (RN)
Nome da Instituição: Hospital Giselda Trigueiro
Setor Responsável: Núcleo de Vigilância Epidemiológica
Endereço: Rua Cônego Monte, 110 – Quintas – Natal/RN – 59037-170
Telefone: (84) 3232-7944
Nome da Instituição: Hospital Rafael Fernandes
Setor Responsável: Núcleo de Vigilância Epidemiológica
Endereço: Rua Prudente de Morais, s/n – Centro – Mossoró/RN – 59610-100
Telefone: (84) 3315-3484
RIO GRANDE SUL (RS)
Nome da Instituição: Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Setor Responsável: Ambulatório de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) da UFCSPA
Endereço Hospital: Praça Dom Feliciano, s/n – Centro – Porto Alegre/RS
Endereço Ambulatório: Rua Prof. Annes Dias, 285 – Centro – Porto Alegre/RS – 90020-090
Telefone: (51) 3214-8080 / (DIP) 2314-8035 / 9968-6076
RIO DE JANEIRO (RJ)
Nome da Instituição: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Setor Responsável: Centro de Pesquisa, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD-MAL/Fiocruz)
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ – 21045-900
Telefone: (21) 3865-9554 / 3865-8145 / 3865-9507 / 3865-9594, (plantão) (21) 9988-0113
RONDÔNIA (RO)
Nome da Instituição: Coordenação Estadual do Programa de Controle da Malária – PECM
Setor Responsável: PECM/GTVAE/AGEVISA/RO
Endereço: Av. Nações Unidas, 1.300 – Roque – Porto Velho/Rondônia – 76804-436
Telefone: (69) 3216-5294
Nome da Instituição: Centro de Pesquisa Médica Tropical (CEPEM)
Setor Responsável:
Endereço: Av. Guaporé, 315 – Lagoinha – 76812-303
Telefone: (69) 3219-6013
RORAIMA (RR)
Nome da Instituição: Hospital Coronel Mota
Setor Responsável:
Endereço: Av. Coronel Pinto, 636 – Centro – Boa Vista/RR – 69300-00
Telefone: (95) 3224- 9285
SANTA CATARINA (SC)
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua Dom Joaquim Domingues de Oliveira, 100 D – Passo dos Fortes – Chapecó/SC – 89805-170
Telefone:
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua Júlio Gaidizinsk, s/n (em frente ao Hospital São José) – Criciúma/SC
Telefone:
Nome da Instituição: Hospital Nereu Ramos
Setor Responsável:
Endereço: Rua Rui Barbosa, 800 – Agronômica – Florianópolis/SC – 88025-301
Telefone: (48) 3216-9300
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua Felipe Schmidt, 778 – Centro – Florianópolis/SC
Telefone:
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua Eliziário de Carli, 795 – Santa Tereza – Joaçaba/SC – 89600-000
Telefone:
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua XV de novembro, 70 – Centro – Joinville/SC – 89201-600
Telefone:
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua Santos Dumont, 131 – Centro – São Miguel D’Oeste/SC – 89900-000
Telefone:
Nome da Instituição: LACEN (unidade de referência para diagnóstico)
Setor Responsável:
Endereço: Rua Rui Barbosa, 339 – Centro – Tubarão/SC – 88701-600
Telefone:
SÃO PAULO (SP)
Nome da Instituição: Hospital das Clínicas (FMUSP)
Setor Responsável: Ambulatório dos Viajantes
Endereço: Rua Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155 - 4º andar, bloco 8 (Prédio dos Ambulatórios) – Cerqueira César – São Paulo/SP – 05403-000
Telefone: (11) 2661-6392 / 2661-8025
Nome da Instituição: Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Setor Responsável: Núcleo de Medicina do Viajante
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 165 – Cerqueira César – São Paulo/SP – 01246-900
Telefone: (11) 3896-1200
Para conhecer as outras unidades de referência para atendimento de malária no estado de São Paulo, acesse: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/malaria12_unid_ref.htm
SERGIPE (SE)
Nome da Instituição: Hospital Universitário
Setor Responsável: Infectologia
Endereço: Av. Claudio Batista, s/n – Sanatório – Aracaju/SE – 49060-100
Telefone: (79) 2105-1744
TOCANTINS (TO)
Nome da Instituição: Hospital de Doenças Tropicais do Tocantins
Setor Responsável: Infectologia
Endereço: Avenida José de Brito, 1015 – Setor Anhanguera – Araguaína – 77818-530
Telefone: (63) 3411-6009
Plano de Eliminação da Malária no Brasil
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente.
A maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada que na região endêmica.
O seu tratamento é simples, eficaz e gratuito. A Malária pode evoluir para forma grave e até para óbito!
Leia mais no Portal da Saúde:
* Medidas de prevenção e controle
* Viajantes:
Os riscos de adoecimento durante uma viagem são variáveis e dependem das características do indivíduo, da viagem e do local de destino e as orientações a serem feitas se baseiam nestas informações. Recomenda-se que os viajantes recebam uma avaliação e orientação criteriosa realizada por profissionais especializados em saúde do viajante antes da viagem. Uma lista dos centros de referência de atendimento ao viajante é divulgada pelo Ministério da Saúde.
A maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada que na região endêmica.
O seu tratamento é simples, eficaz e gratuito. A Malária pode evoluir para forma grave e até para óbito!
Leia mais no Portal da Saúde:
* Medidas de prevenção e controle
* Viajantes:
Os riscos de adoecimento durante uma viagem são variáveis e dependem das características do indivíduo, da viagem e do local de destino e as orientações a serem feitas se baseiam nestas informações. Recomenda-se que os viajantes recebam uma avaliação e orientação criteriosa realizada por profissionais especializados em saúde do viajante antes da viagem. Uma lista dos centros de referência de atendimento ao viajante é divulgada pelo Ministério da Saúde.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
#barragensdeMariana: Moradores de Governador Valadares ficam até 2h na fila para obter água
Nosso link principal e atualizável sobre a tragédia de Mariana:
* As chocantes consequências dos rompimentos das barragens da Samarco em Mariana/MG./Brasil
A enorme onda de resíduos químicos vinda da barragem da Samarco em Mariana (MG) fez com que a cidade mineira de Governador Valadares interrompesse a distribuição de água para seus 280 mil habitantes.
Para minimizar prejuízos, postos de distribuição de água engarrafada foram espalhados pela cidade. Escoltados pelo Exército, moradores formam filas com mais de mil pessoas, que esperam até duas horas para conseguir sua cota individual – cinco litros por pessoa.
Em nota, a mineradora informou que "já encaminhou aos pontos de distribuição 8,436 milhões de litros de água potável e 500,5 mil litros de água mineral à população do município".
Mas a prefeita da cidade, Elisa Costa, afirma que o volume é insuficiente.
Uma equipe de BBC Brasil esteve na cidade mineira e mostra as dificuldades dos moradores para conseguir água.
Reportagem: Ricardo Senra e Luis Kawaguti, enviados especiais da BBC Brasil a Governador Valadares
* As chocantes consequências dos rompimentos das barragens da Samarco em Mariana/MG./Brasil
Sabedoria indígena em 15 de Novembro de 2015, sobre o Rio Doce:
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
(Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak)
A enorme onda de resíduos químicos vinda da barragem da Samarco em Mariana (MG) fez com que a cidade mineira de Governador Valadares interrompesse a distribuição de água para seus 280 mil habitantes.
Para minimizar prejuízos, postos de distribuição de água engarrafada foram espalhados pela cidade. Escoltados pelo Exército, moradores formam filas com mais de mil pessoas, que esperam até duas horas para conseguir sua cota individual – cinco litros por pessoa.
Em nota, a mineradora informou que "já encaminhou aos pontos de distribuição 8,436 milhões de litros de água potável e 500,5 mil litros de água mineral à população do município".
Mas a prefeita da cidade, Elisa Costa, afirma que o volume é insuficiente.
Uma equipe de BBC Brasil esteve na cidade mineira e mostra as dificuldades dos moradores para conseguir água.
Reportagem: Ricardo Senra e Luis Kawaguti, enviados especiais da BBC Brasil a Governador Valadares
Colabore com Mariana através do mutirão de 'análise da lama' e demais necessidades!
Nosso link principal e atualizável sobre a tragédia de Mariana:
* As chocantes consequências dos rompimentos das barragens da Samarco em Mariana/MG./Brasil
Hoje, infelizmente, tivemos notícia de que outras barragens estão ameaçadas de rompimento, na região.
Estamos aguardando material comprobatório, para nossa triste postagem.
Sabedoria indígena em 15 de Novembro de 2015, sobre o Rio Doce:
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
(Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak)
* 'Mutirão de análise' da lama de Mariana quer transformar cidadãos em pesquisadores
Pelo Facebook, a produtora audiovisual mineira Janaína, que mora no Rio de Janeiro, começa a receber instruções sobre tubos de ensaio e protocolos para coletar amostras para testes químicos.
Em alguns dias, ela irá a até Governador Valadares (MG) e levar para análise a água que sai das torneiras da cidade depois que a lama liberada pelo rompimento das barragens em Mariana chegou ao local. E, para conseguir ajudar os pesquisadores, precisa saber como proceder.
O envolvimento cada vez maior de profissionais como Janaína na coleta científica de amostras da água e do solo da região do Rio Doce é um dos principais objetivos de um grupo de pesquisadores que vem se organizando pelo Facebook para analisar, de maneira independente, o impacto ambiental do desastre.
Desde a semana passada, a página do GIAIA (Grupo Independente de Avaliação do Impacto Ambiental - Samarco/Rio Doce) no Facebook reúne pesquisadores e cientistas de todo o Brasil para um "mutirão da ciência" em diversas frentes. Nesta terça-feira, o grupo já tinha mais de 4 mil pessoas.
* As chocantes consequências dos rompimentos das barragens da Samarco em Mariana/MG./Brasil
Hoje, infelizmente, tivemos notícia de que outras barragens estão ameaçadas de rompimento, na região.
Estamos aguardando material comprobatório, para nossa triste postagem.
Sabedoria indígena em 15 de Novembro de 2015, sobre o Rio Doce:
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
(Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak)
* 'Mutirão de análise' da lama de Mariana quer transformar cidadãos em pesquisadores
Pelo Facebook, a produtora audiovisual mineira Janaína, que mora no Rio de Janeiro, começa a receber instruções sobre tubos de ensaio e protocolos para coletar amostras para testes químicos.
Em alguns dias, ela irá a até Governador Valadares (MG) e levar para análise a água que sai das torneiras da cidade depois que a lama liberada pelo rompimento das barragens em Mariana chegou ao local. E, para conseguir ajudar os pesquisadores, precisa saber como proceder.
O envolvimento cada vez maior de profissionais como Janaína na coleta científica de amostras da água e do solo da região do Rio Doce é um dos principais objetivos de um grupo de pesquisadores que vem se organizando pelo Facebook para analisar, de maneira independente, o impacto ambiental do desastre.
Desde a semana passada, a página do GIAIA (Grupo Independente de Avaliação do Impacto Ambiental - Samarco/Rio Doce) no Facebook reúne pesquisadores e cientistas de todo o Brasil para um "mutirão da ciência" em diversas frentes. Nesta terça-feira, o grupo já tinha mais de 4 mil pessoas.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
As chocantes consequências dos rompimentos das barragens da Samarco em Mariana/MG./Brasil
Acesse os links(*) de Reportagens da BBC Brasil:
Sabedoria indígena em 15 de Novembro de 2015, sobre o Rio Doce:
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
(Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak)
* #barragensdeMariana: Moradores de Governador Valadares ficam até 2h na fila para obter água
17 de Novembro de 2015:
A enorme onda de resíduos químicos vinda da barragem da Samarco em Mariana (MG) fez com que a cidade mineira de Governador Valadares interrompesse a distribuição de água para seus 280 mil habitantes.
Para minimizar prejuízos, postos de distribuição de água engarrafada foram espalhados pela cidade. Escoltados pelo Exército, moradores formam filas com mais de mil pessoas, que esperam até duas horas para conseguir sua cota individual – cinco litros por pessoa.
* 'Mutirão de análise' da lama de Mariana quer transformar cidadãos em pesquisadores
17 de Novembro de 2015:
Pelo Facebook, a produtora audiovisual mineira Janaína, que mora no Rio de Janeiro, começa a receber instruções sobre tubos de ensaio e protocolos para coletar amostras para testes químicos.
* Moradores descartam retorno a vilarejo arrasado por lama de barragem
16 de Novembro de 2015:
O rompimento de duas barragens em Bento Rodrigues, povoado de Mariana, em Minas Gerais, arrasou a pequena localidade de cerca de 600 habitantes. Passados 11 dias da tragédia, o futuro de seus habitantes é repleto de incertezas, mas um ponto já está definido: eles não querem voltar a viver no mesmo local.
* Índios fecham ferrovia da Vale em MG em protesto contra 'morte de rio sagrado'
15 de Novembro de 2015:
Com o corpo pintado para a guerra, tinta preta no rosto e olhos vermelhos de noites mal dormidas, Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak, mira a imensidão de água turva e marrom.
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
* Pescadores convocam 'Arca de Noé' por WhatsApp para salvar peixes de dilúvio de lama
13 de Novembro de 2015:
Cerca de 400 famílias de trabalhadores sofrem isoladas às margens do rio Doce, entre Minas Gerais e o Espírito Santo, graças à enxurrada de lama que escoa das duas barragens rompidas em Mariana (MG) na quinta-feira, 5 de novembro.
Manual de sobrevivência:
O volume despejado após o rompimento das barragens do Fundão e de Santarém, em Mariana, equivale a 25 mil piscinas olímpicas.
Após cidades como Colatina e Governador Valadares decretarem estado de calamidade pública, um "Manual de Sobrevivência na Crise" foi criado por movimentos sociais para auxiliar moradores a se adaptarem a restrição hídrica - em Valadares, por exemplo, 100% da água encanada vinha do rio Doce.
A cartilha traz orientações sobre armazenamento de água, reutilização e sugestões para economia de água em tarefas domésticas. "Entendemos que, sem abastecimento na rede, o material será bem útil para as pessoas lidarem com essa nova realidade de utilização da água", diz Katia Visentainer, do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que também disponibilizou o material para * download.
13 de Novembro de 2015
O empenho destes pescadores em salvar sua única fonte de sustento é tamanho que eles decidiram convocar mutirões para tentar transferir os peixes do rio contaminado para lagoas de água limpa. Batizada como "Operação Arca de Noé", a força-tarefa voluntária operará em locais que ainda não foram atingidos pelo "tsunami de lama" que desce o rio Doce desde o dia 5.
Dourados, surubins, pacus, tucunarés, pintados e outras espécies afetadas pelos resíduos de mineração da Samarco, empresa controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP, estão escapando da morte dentro de caixas d'água, caçambas e lonas plásticas; tudo "no improviso", segundo moradores.
Analistas ouvidos pela reportagem da BBC Brasil estimam que a passagem da lama e produtos químicos tenha reduzido o oxigênio do rio Doce a níveis próximos a zero, levando milhares de peixes e outros animais aquáticos à morte por asfixia.
Questionada sobre a situação dos pescadores, a Samarco disse, em nota, que "adotará as ações necessárias para identificação e mitigação dos impactos e reportará aos órgãos ambientais competentes".
A mineradora diz ainda que vai "priorizar a assistência à população afetada pelo acidente" e que "está executando um sistema emergencial de monitoramento da qualidade de água no Rio Doce", com "pareceres técnicos imparciais, de equipe multidisciplinar renomada". A empresa não informou, no entanto, quando o estudo estará pronto, nem quem faz parte desta equipe.
Após visitar cidades afetadas pelos rejeitos de mineração, nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff comentou pela primeira vez a situação no rio Doce.
"O nosso objetivo maior vai ser recuperar o rio Doce. O rio Doce é o sinônimo de vida da região", afirmou Rousseff, que também anunciou multa de R$ 250 milhões à mineradora responsável pelos vazamentos.
Este valor é criticado pelo Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que acompanha famílias afetadas por mineradoras desde 2013.
"A multa não chega à metade do valor doado por mineradoras para campanhas eleitorais no ano passado", alega a secretária Katia Visentainer, com base em dados públicos relacionados às eleições de 2014.
'Matou tudo' - Leia mais em BBC Brasil
Sabedoria indígena em 15 de Novembro de 2015, sobre o Rio Doce:
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
(Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak)
* #barragensdeMariana: Moradores de Governador Valadares ficam até 2h na fila para obter água
17 de Novembro de 2015:
A enorme onda de resíduos químicos vinda da barragem da Samarco em Mariana (MG) fez com que a cidade mineira de Governador Valadares interrompesse a distribuição de água para seus 280 mil habitantes.
Para minimizar prejuízos, postos de distribuição de água engarrafada foram espalhados pela cidade. Escoltados pelo Exército, moradores formam filas com mais de mil pessoas, que esperam até duas horas para conseguir sua cota individual – cinco litros por pessoa.
* 'Mutirão de análise' da lama de Mariana quer transformar cidadãos em pesquisadores
17 de Novembro de 2015:
Pelo Facebook, a produtora audiovisual mineira Janaína, que mora no Rio de Janeiro, começa a receber instruções sobre tubos de ensaio e protocolos para coletar amostras para testes químicos.
* Moradores descartam retorno a vilarejo arrasado por lama de barragem
16 de Novembro de 2015:
O rompimento de duas barragens em Bento Rodrigues, povoado de Mariana, em Minas Gerais, arrasou a pequena localidade de cerca de 600 habitantes. Passados 11 dias da tragédia, o futuro de seus habitantes é repleto de incertezas, mas um ponto já está definido: eles não querem voltar a viver no mesmo local.
* Índios fecham ferrovia da Vale em MG em protesto contra 'morte de rio sagrado'
15 de Novembro de 2015:
Com o corpo pintado para a guerra, tinta preta no rosto e olhos vermelhos de noites mal dormidas, Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak, mira a imensidão de água turva e marrom.
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
* Pescadores convocam 'Arca de Noé' por WhatsApp para salvar peixes de dilúvio de lama
13 de Novembro de 2015:
Cerca de 400 famílias de trabalhadores sofrem isoladas às margens do rio Doce, entre Minas Gerais e o Espírito Santo, graças à enxurrada de lama que escoa das duas barragens rompidas em Mariana (MG) na quinta-feira, 5 de novembro.
Manual de sobrevivência:
O volume despejado após o rompimento das barragens do Fundão e de Santarém, em Mariana, equivale a 25 mil piscinas olímpicas.
Após cidades como Colatina e Governador Valadares decretarem estado de calamidade pública, um "Manual de Sobrevivência na Crise" foi criado por movimentos sociais para auxiliar moradores a se adaptarem a restrição hídrica - em Valadares, por exemplo, 100% da água encanada vinha do rio Doce.
A cartilha traz orientações sobre armazenamento de água, reutilização e sugestões para economia de água em tarefas domésticas. "Entendemos que, sem abastecimento na rede, o material será bem útil para as pessoas lidarem com essa nova realidade de utilização da água", diz Katia Visentainer, do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que também disponibilizou o material para * download.
13 de Novembro de 2015
O empenho destes pescadores em salvar sua única fonte de sustento é tamanho que eles decidiram convocar mutirões para tentar transferir os peixes do rio contaminado para lagoas de água limpa. Batizada como "Operação Arca de Noé", a força-tarefa voluntária operará em locais que ainda não foram atingidos pelo "tsunami de lama" que desce o rio Doce desde o dia 5.
Dourados, surubins, pacus, tucunarés, pintados e outras espécies afetadas pelos resíduos de mineração da Samarco, empresa controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP, estão escapando da morte dentro de caixas d'água, caçambas e lonas plásticas; tudo "no improviso", segundo moradores.
Analistas ouvidos pela reportagem da BBC Brasil estimam que a passagem da lama e produtos químicos tenha reduzido o oxigênio do rio Doce a níveis próximos a zero, levando milhares de peixes e outros animais aquáticos à morte por asfixia.
Questionada sobre a situação dos pescadores, a Samarco disse, em nota, que "adotará as ações necessárias para identificação e mitigação dos impactos e reportará aos órgãos ambientais competentes".
A mineradora diz ainda que vai "priorizar a assistência à população afetada pelo acidente" e que "está executando um sistema emergencial de monitoramento da qualidade de água no Rio Doce", com "pareceres técnicos imparciais, de equipe multidisciplinar renomada". A empresa não informou, no entanto, quando o estudo estará pronto, nem quem faz parte desta equipe.
Após visitar cidades afetadas pelos rejeitos de mineração, nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff comentou pela primeira vez a situação no rio Doce.
"O nosso objetivo maior vai ser recuperar o rio Doce. O rio Doce é o sinônimo de vida da região", afirmou Rousseff, que também anunciou multa de R$ 250 milhões à mineradora responsável pelos vazamentos.
Este valor é criticado pelo Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que acompanha famílias afetadas por mineradoras desde 2013.
"A multa não chega à metade do valor doado por mineradoras para campanhas eleitorais no ano passado", alega a secretária Katia Visentainer, com base em dados públicos relacionados às eleições de 2014.
'Matou tudo' - Leia mais em BBC Brasil
domingo, 15 de novembro de 2015
Torcedores cantam (La Marseillaise) hino francês ao deixar estádio próximo a explosões
#France
Torcedores cantaram o hino francês em um túnel ao deixar o Stade de France, em Paris, após três explosões terem sido registradas próximo ao local.
Três suicidas detonaram seus explosivos em restaurantes perto do estádio, onde França e Alemanha disputavam um amistoso que era transmitido ao vivo pela televisão.
As explosões foram ouvidas de dentro do estádio. O presidente francês, François Hollande, acompanhava a partida e foi retirado no local.
Paris registrou uma série de ataques na sexta-feira à noite, que deixaram ao menos 127 mortos. Seis locais foram atacados.
Hollande decretou estado de emergência no país e o controle das fronteiras foi reforçado.
Torcedores cantaram o hino francês em um túnel ao deixar o Stade de France, em Paris, após três explosões terem sido registradas próximo ao local.
Três suicidas detonaram seus explosivos em restaurantes perto do estádio, onde França e Alemanha disputavam um amistoso que era transmitido ao vivo pela televisão.
As explosões foram ouvidas de dentro do estádio. O presidente francês, François Hollande, acompanhava a partida e foi retirado no local.
Paris registrou uma série de ataques na sexta-feira à noite, que deixaram ao menos 127 mortos. Seis locais foram atacados.
Hollande decretou estado de emergência no país e o controle das fronteiras foi reforçado.
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