* As chocantes consequências dos rompimentos das barragens da Samarco em Mariana/MG./Brasil
Sabedoria indígena em 15 de Novembro de 2015, sobre o Rio Doce:
"Com a gente não tem isso de nós, o rio, as árvores, os bichos. Somos um só, a gente e a natureza, um só", diz. Ele respira fundo: "Morre rio, morremos todos".
(Geovani Krenak, líder da tribo indígena Krenak)
A enorme onda de resíduos químicos vinda da barragem da Samarco em Mariana (MG) fez com que a cidade mineira de Governador Valadares interrompesse a distribuição de água para seus 280 mil habitantes.
Para minimizar prejuízos, postos de distribuição de água engarrafada foram espalhados pela cidade. Escoltados pelo Exército, moradores formam filas com mais de mil pessoas, que esperam até duas horas para conseguir sua cota individual – cinco litros por pessoa.
Em nota, a mineradora informou que "já encaminhou aos pontos de distribuição 8,436 milhões de litros de água potável e 500,5 mil litros de água mineral à população do município".
Mas a prefeita da cidade, Elisa Costa, afirma que o volume é insuficiente.
Uma equipe de BBC Brasil esteve na cidade mineira e mostra as dificuldades dos moradores para conseguir água.
Reportagem: Ricardo Senra e Luis Kawaguti, enviados especiais da BBC Brasil a Governador Valadares
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