A agência espacial americana (Nasa) lançará em meados do ano que vem uma sonda para se aproximar da superfície do Sol.
Este será o objeto feito pelo homem que poderá chegar mais perto do astro celeste, a uma distância de seis milhões de quilômetros. Isto é cerca de sete vezes mais perto do que o último recorde, da espaçonave Helios, lançada em 1976 e que chegou a 44 milhões de quilômetros da superfície solar.
O grande desafio é produzir um equipamento capaz de suportar as temperaturas da região, que chegam a cerca de 2.500°C.
A nave da Nasa será protegida por um escudo térmico composto de carbono especialmente desenvolvido para a missão. Além disso, a proteção térmica será constantemente resfriada por sistemas de radiadores.
"Gosto de chamar esta de a missão mais quente sob o Sol", comentou a cientista da Nasa, Nicola Fox.
A sonda de três metros de comprimento vai orbitar 24 vezes o Sol, e a máxima aproximação é esperada para dezembro de 2024. Ela irá se locomover a uma velocidade de 725 mil km por hora – 200 km por segundo.
A missão custará cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 4,8 bilhões) e espera coletar dados para ajudar astrônomos a prever eventos solares que impactam a vida na Terra e a explicar alguns dos mistérios que cercam nossa fonte de luz e calor.
Um dos enigmas é por que a temperatura da superfície do Sol é muito mais quente que a da sua corona – a atmosfera. Ou seja, enquanto a superfície tem em torno de 5,7 mil °C, a atmosfera é 300 vezes mais quente. Em geral, seria esperado o oposto: a superfície, por estar mais próxima da fonte de calor, seria mais quente.
Outro mistério a ser estudado será o que acelera o chamado “vento solar” – a emissão de partículas a partir do Sol que afeta a Terra e o sistema solar.
O astrofísico Eugene Parker, de 89 anos, foi pioneiro na pesquisa desse fenômeno e será homenageado pela Nasa, que anunciou nesta semana que o cientista dará nome à sonda, batizada Parker Solar Probe.
Segundo a Nasa, o trabalho de Parker é a base de grande parte da compreensão sobre como as estrelas interagem com os objetos que os orbitam. É a primeira vez que a agência americana nomeou uma nave especial com um indivíduo vivo.
“A resposta a estas questões podem ser obtidas apenas através de medições no local do vento solar”, disse num comunicado Nicky Fox, cientista que trabalha no projeto.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) também planeja lançar sua própria missão ao Sol em fevereiro de 2019.
- Conteúdo BBC -Este será o objeto feito pelo homem que poderá chegar mais perto do astro celeste, a uma distância de seis milhões de quilômetros. Isto é cerca de sete vezes mais perto do que o último recorde, da espaçonave Helios, lançada em 1976 e que chegou a 44 milhões de quilômetros da superfície solar.
O grande desafio é produzir um equipamento capaz de suportar as temperaturas da região, que chegam a cerca de 2.500°C.
A nave da Nasa será protegida por um escudo térmico composto de carbono especialmente desenvolvido para a missão. Além disso, a proteção térmica será constantemente resfriada por sistemas de radiadores.
"Gosto de chamar esta de a missão mais quente sob o Sol", comentou a cientista da Nasa, Nicola Fox.
A sonda de três metros de comprimento vai orbitar 24 vezes o Sol, e a máxima aproximação é esperada para dezembro de 2024. Ela irá se locomover a uma velocidade de 725 mil km por hora – 200 km por segundo.
A missão custará cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 4,8 bilhões) e espera coletar dados para ajudar astrônomos a prever eventos solares que impactam a vida na Terra e a explicar alguns dos mistérios que cercam nossa fonte de luz e calor.
Um dos enigmas é por que a temperatura da superfície do Sol é muito mais quente que a da sua corona – a atmosfera. Ou seja, enquanto a superfície tem em torno de 5,7 mil °C, a atmosfera é 300 vezes mais quente. Em geral, seria esperado o oposto: a superfície, por estar mais próxima da fonte de calor, seria mais quente.
Outro mistério a ser estudado será o que acelera o chamado “vento solar” – a emissão de partículas a partir do Sol que afeta a Terra e o sistema solar.
O astrofísico Eugene Parker, de 89 anos, foi pioneiro na pesquisa desse fenômeno e será homenageado pela Nasa, que anunciou nesta semana que o cientista dará nome à sonda, batizada Parker Solar Probe.
Segundo a Nasa, o trabalho de Parker é a base de grande parte da compreensão sobre como as estrelas interagem com os objetos que os orbitam. É a primeira vez que a agência americana nomeou uma nave especial com um indivíduo vivo.
“A resposta a estas questões podem ser obtidas apenas através de medições no local do vento solar”, disse num comunicado Nicky Fox, cientista que trabalha no projeto.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) também planeja lançar sua própria missão ao Sol em fevereiro de 2019.
* Como será a primeira missão espacial ao Sol, anunciada pela Nasa
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