A adolescente morreu em outubro e não teve a identidade divulgada. Ela recebeu todo o apoio da mãe, mas não do pai e o caso foi parar na Justiça.
Obs.: O pai da adolescente não a procurava há 6 anos. (Por Blogger)
A Alta Corte britânica determinou que a mãe tinha o direito de decidir o que aconteceria com o corpo.
Assim, ele foi levado para os Estados Unidos, onde foicongelado.
A menina vivia em Londres e nos últimos meses de vida tinha feito pesquisas na internet sobre a técnica de criogenia humana.
'Viver mais'
Criogenia é o processo de congelar e preservar um corpo na esperança de que no futuro sejam encontradas formas de ressuscitá-lo e curá-lo.
A técnica também é usada com embriões: óvulos fecundados podem ficar na "geladeira" com chances boas de sobreviver ao descongelamento - estima-se que perto de 60% deles conseguem vingar, dando origem a um bebê.
Até agora, calcula-se que cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro.
A menina escreveu uma carta ao juiz explicando que queria "viver mais" e não desejava ser "ficar embaixo da terra".
"Acho que ser preservada criogenicamente me dá a chance de ser curada e acordar - nem que seja daqui a centenas de anos", escreveu.
O juiz Peter Jackson visitou a menina no hospital e disse ter ficado comovido com a "forma corajosa como ela estava enfrentando o seu destino".
Leia a reportagem completa em BBC:
* Antes de morrer, adolescente britânica com câncer ganha na Justiça direito de ter corpo congelado para possível reanimação no futuro
- Publicado em 18 de nov de 2016
A família britânica ganhou na Justiça o direito de congelar o corpo da menina de 14 anos, vítima de câncer terminal. Ela pediu para ser congelada porque acreditava ter a chance de voltar à vida, mesmo que daqui a 100 anos.
- Está lançado o debate da criopreservação de corpos humanos no Reino Unido. A decisão de um juiz britânico conhecida esta esta semana de permitir a uma rapariga de 14 anos entrar num programa de criopreservação após a morte está a alimentar a discussão. (Por Euronews)
Nenhum comentário:
Postar um comentário