A pernambucana Natália Oliveira, de 28 anos, misturou a série CSI, drag queens de Nova York e as ruas de Recife em um clipe eleito um dos vencedores de um concurso da revista Science, uma das mais importantes publicações científicas do mundo.
Há dez anos, a revista e a Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês) criaram a competição Dance seu PhD para desafiar cientistas a explicarem seus trabalhos por meio da dança.
A ideia é divertir e informar o público ao mesmo tempo, criando uma ponte entre os laboratórios e o mundo real.
A brasileira ganhou na categoria Química e foi eleita a "escolha do público". Seu vídeo foi de longe o mais visto dentre os 12 finalistas da competição, com 78% de todas as visualizações.
"É uma honra. Consegui mostrar que o Brasil consegue se destacar internacionalmente na arte e na ciência, e é mais especial ainda por ter o nome da instituição que me acolheu representado em um concurso da Science", diz a pesquisadora da Federal de Pernambuco (UFPE), onde ela agora cursa um pós-doutorado.
“Podem dizer não é um trabalho sério, mas é bom quebrar esse paradigma. Cientistas resolvem os problemas do mundo, então, quanto mais gente entender e se engajar com a ciência, melhor."
(Conteúdo BBC)
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